domingo, 27 de abril de 2008

Eu vi o futuro: ele é passado...

A gente faz planos e os planos são como passatempos na fila do banco. Fila de banco é como divã e talvez Freud explique. Banco é como o Inferno. O gerente é Satanás. Talvez o Serasa, o SPC, enfim, os órgãos de proteção ao crédito, sejam o Purgatório. O crediário aceito em 24 parcelas "sem juros" (CEM juros) para seu primeiro fogão seja o tão sonhado Paraíso.
Eu vejo o Rossi, não o Reginaldo - esse é original - fazendo panfletagem pseudo religiosa... vejo o administrador de ovelhas evangélicas necessitadas por PrOsPEriDaDE... eu vejo. Eu os vejo na tevê. Eu os vejo nas ruas. Eu os vejo nos sonhos. Eles são os meus pesadelos.
Vejo ainda meu planos e os planos vocês já sabem o que são... meus planos foram para o ralo, talvez, para uma casa no mangue. Uma meia água num mangue. Distante uns muitos minutos dos ricos pagadores de impostos que asfaltam e saneiam e... e... e... He... he... he... Eu moro "de frente pro mar..."
Mas eu vejo o futuro e agora ele é passado.
Mas, enfim... há uma música realmente boa e a letra aqui posto, com a permissividade e a perversidade que há na internet:
"Nascer com o mal na alma
Pro batismo libertar
Carregar a cruz de toda culpa
E colocá-la no altar
Domingo tem a missa obrigatória
Ajoelhar perante a santa inquisição
Pras bruxas temos a fogueira
Pros santos nós temos o perdão
Você só tem que confessar
Pedir a Deus pra perdoar
Não tento atos de heroísmo
Mea culpa
Mea culpa
Mão fechada do catolicismo
Nascer com o mal na alma
Pro batismo libertar
Carregar a cruz de toda essa culpa
E colocá-la no altar
A Santíssima Trindade ilumina o mistério
Pecar, blasfemar, essa é a nossa sina
Então engolir o corpo de Cristo
E agradecer essa herança divina
Você só tem que confessar
Pedir a Deus pra perdoar
Não tento atos de heroísmo
Mea culpa
Mea culpa
Mão fechada do catolicismo"

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